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ELEIÇÃO PARA REITOR DA UNEB: CAMPANHA DE BITES NAUFRAGA

ELEIÇÃO PARA REITOR DA UNEB: CAMPANHA DE BITES NAUFRAGA
O Reitor Bites e o Deputado Arthur Maia, relator do sinistro Projeto da Previdência

                 Filipe Ferreira Silva, acadêmico de Direito (UNEB, Brumado)

                 Filipe Rodrigues Lima, acadêmico de Direito (UESB, ex-UNEB)

                 Matheus Caires, acadêmico de Direito (UNEB, Brumado)

                 Renato Peixoto Junior, acadêmico de Direito (UNEB, Brumado)

 

O debate ocorrido na UNEB em Brumado, nesta terça, dia 19, deixou claro que José Bites é o Temer da UNEB: patrimonialista, sem sal, omisso, distante, mas que consegue arrebanhar uns poucos indivíduos suspeitos que sempre se mostraram com um falso “discurso arejado”,  mas que, ao fim, não resistiram ao fascínio da vantagem, inclusive financeira, para apoiar o que antes era o improvável.

Assim como Luislinda Valois, a juíza negra, neta de escrava, que simbolizava um novo tempo de magistratura, tida como uma figura do bem a ponto de ser nome de Diretórios Acadêmicos. Seduzida pelo poder de Darth Temer, Valois ganhou dele um ministério.  Assim estão caminhando algumas “personalidades” do mesmo naipe da UNEB, deixando expostas as vísceras de seu servilismo, de seu imediatismo, em favor do seu bem estar pessoal, e de sua contradição com o discurso casado com manifestações falsamente identitárias.

Bites acabou com estampa de Universidade cultural que a UNEB tinha. Ensimesmou-se em seu gabinete em Salvador, de onde só sai para eventos que afaguem seu ego megalomaníaco. Os vários departamentos da Universidade não o conhecem.  Dos milhões de recursos que a UNEB recebe, inclusive de linhas de crédito federais, como o da CAPES, ninguém nada sabe nem tem acesso às contas.

        O Reitor José Bites e o escandaloso político Newton Cardoso

Íntimo de personagens políticos responsáveis pelo atraso do Brasil e atolados em denúncias de corrupção, o Reitor ostenta uma chapa anêmica, envolvida em todo tipo de controvérsia, desde criminal até reprovação pelo Tribunal de Contas do Estado, prenunciando um futuro ainda mais inexpressivo para essa Universidade, que tinha tudo para ser um modelo alternativo de cultura acadêmica fora dos manuais esterilizados.

Em Brumado, sua gestão tem sido uma piada de mau gosto. Como consequência desse fracasso administrativo, tem havido uma revoada de estudantes e professores para outras instituições. Quatro docentes com Doutorado e uma com Mestrado, por exemplo, foram-se para UESB, em Vitória da Conquista, lugar para onde se transferiram também levas de discentes receosos de que o curso seja extinto de vez. A evasão em Letras é assombrosa pela negligência da administração central. 

Em Guanambi, o puxassaquismo de certos dirigentes, que acreditam entrar para a história com afagos e tapinhas nas costas, não percebe que a UNEB aí tinha que ter um protagonismo cultural pelo próprio ambiente de rentismo econômico que sempre floresceu nessa cidade. Não admira que a Comunidade Discente não esteja satisfeita com essa adesão de joelhos. 

Essa miopia, de quem acha que ser dirigente é mostrar pra pais e mães o “sucesso” em terem alcançado esses cargos, os impede de ver que a UNEB é uma desconhecida em Guanambi, onde uma instituição particular, que tem até um Observatório, atrai toda a evidência científica.

Esse é o resultado de má formação em gestão de quem não entende que uma Universidade Pública não se ancora numa administração apenas para seus integrantes. Seu foco é a sociedade e, nesse aspecto, a UNEB em Guanambi continua sendo uma ilustre desconhecida.

Isso agrada a Bites. Ele não quer protagonismo que ameace seu “reinado”. Daí não gostar dos Cursos de Direito, como já deixou claro em reuniões, comportamento típico de quem não gosta de ser vigiado.

Dos Cursos de Letras ele já disse, em alto e bom som, não terem futuro acadêmico.

Hostiliza abertamente ainda o curso de Medicina em Salvador.

Para os amigos, cargos, Parfor, diárias e viagens, ainda que, em alguns casos, sem qualquer seleção de real valor acadêmico.

E agora, com muita violência a princípios de moralidade administrativa, conseguiu destruir a identidade discursiva de certos grupos que se diziam progressistas e até mesmo revolucionários, mas que presentemente se prestam ao triste papel de ensaiarem passinhos de dança ridículos e coros desafinados quando Bites, com sua maldosa aparência do bruxo Gargamel, entra nos ambientes de sua campanha.

Incapaz de arrebatar o grosso das comunidades acadêmicas, o Reitor manipula com favores a adesão de alguns Diretores, que não já detêm nenhuma influência controladora nos seus Departamentos, que, por sua incompetência, nada contribuem para credibilidade social da UNEB. 

Não satisfeito,  ordena a seus esbirros que ataquem impiedosamente alguém com o currículo de Carla Liane, uma negra, doutora em ciências sociais e com fortes conexões com o socialismo de princípios. Contra a ascendência meteórica de Liane, as marionetes de aluguel que lotam vans disseram ser uma “negra de cabelo espichado”, numa reprodução brejeira, mas não menos odiosa, do propagandismo nazista de Goebbels.

      Carla Liane

O que inquieta é saber como todos esses canastrões irão a partir de agora sustentar o “Fora, Temer” na UNEB. É mais uma máscara que cai.... 

No debate em Brumado, o professor João Batista de Castro Júnior, do Curso de Direito, Juiz Federal e ex-Promotor de Justiça, demonstrou incisavamente o que é o fracasso administrativo de Bites. Para ver o vídeo, clique aqui:  

 

 



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